O governo da China está realizando uma auditoria envolvendo todas as retratações de artigos científicos assinados por autores do país nos últimos três anos. As universidades chinesas tiveram menos de três meses – de 20 de novembro de 2023 a 15 de fevereiro de 2024 – para levantar e declarar todos os artigos de seus pesquisadores cancelados por erros ou má conduta, explicar as razões das retratações e, quando houver evidências de desvios éticos, abrir investigações. Um levantamento da revista Nature feito na base de dados do site Retraction Watch, que compila registros de retratações, indica que ao menos 17 mil artigos retratados entre 2021 e 2023 tinham chineses entre os coautores.
A auditoria de caráter nacional foi convocada em resposta a um escândalo que atingiu a editora Hindawi, braço da Wiley & Sons. No ano passado, a empresa anunciou a retratação de 9,6 mil artigos de várias de suas publicações devido à manipulação no processo de revisão por pares – a grande maioria deles, 8,2 mil, tinha origem na China. De acordo com um comunicado do Ministério da Educação chinês, o volume recorde de retratações “afetou negativamente a reputação científica e o ambiente acadêmico do nosso país”. A maior parte das retratações provém de edições temáticas dos periódicos da editora. Essas edições foram organizadas por editores convidados, sem vínculo com as revistas, que aceitaram divulgar conteúdo de baixa qualidade e, em alguns casos, até perderam o controle sobre o processo de revisão por pares, manipulado por fraudadores.
O ministério não informou o que fará com os resultados da auditoria. Se as punições seguirem o padrão de uma iniciativa menos abrangente realizada em 2021 e conduzida pela Comissão Nacional de Saúde da China, devem abranger corte de salários, perda de bônus e suspensão de financiamento.
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Fonte: Instagram da Revista Fapesp
23.3.2024 10:31O governo da China está realizando uma auditoria envolvendo todas as retratações de artigos científicos assinados por autores do país...Seis em cada dez argentinos são contra o anúncio de fechamento da agência de notícias na Argentina
(Brasil de Fato - 18/03)
Seis em cada dez argentinos não concordam ou concordam pouco com o anúncio feito semanas atrás pelo presidente Javier #Milei de fechar a agência de notícias #Télam. As cujas instalações estão cercadas pela polícia desde o dia 3 de março impedindo seus trabalhadores e trabalhadoras, de entrar.
Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Zuban, Córdoba e Associados e divulgada neste domingo (17), 52,8% das pessoas consultadas disseram estar “nada de acordo” com a medida anunciada por Milei. Enquanto isso, outros 4,4% se mostraram “pouco de acordo” com a decisão.
Assim, 57,2% tiveram opinião contrária em relação à medida anunciada pelo presidente, indicou a consultoria especializada em pesquisa de opinião pública e comunicação política.
Por outro lado, 37,7% dos entrevistados afirmaram estar “totalmente de acordo” com o fechamento da Télam, enquanto outros 4,2% estão “um pouco de acordo”. Os 0,9% restantes disseram não saber sobre o assunto.
A pesquisa feita pela Zuban, Córdoba e Associados, realizada entre 7 e 9 de março, ouviu a opinião de cerca de 1, 5mil pessoas com mais de 16 anos, com margem de erro de 2,53% para mais ou menos e um nível de confiança de 95%.
A pesquisa também abordou a situação econômica do país de forma geral, sob o novo governo.
22.3.2024 04:17Seis em cada dez argentinos são contra o anúncio de fechamento da agência de notícias na Argentina(Brasil de Fato - 18/03)Seis em cada...